terça-feira, 14 de dezembro de 2010

INFORMATIVO AOS CURSISTAS 2010/2011

Aos cursistas do curso de especialização Relações Étnico-Raciais Afro-Brasileiras e Educação Inclusiva: Formação de Professores para Diversidade, realizado pelo NEAB-UFES,

Informamos que por decisão unânime dos cursistas e professores que a reposição das aulas dos dias 26 E 27 DE NOVEMBRO DE 2010, canceladas por motivo da greve de ônibus, serão repostas nos dias 11 E 12 DE FEVEREIRO DE 2011.

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO NEAB-UFES 2010/ 2011

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS AFRO-BRASILEIRAS E EDUCAÇÃO INCLUSIVA:

FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA DIVERSIDADE

O curso está sendo operado numa estrutura descentralizada, sob responsabilidade da Universidade Federal do Espírito Santo- UFES, por intermédio da Secretaria de Educação Superior e da Secretaria de Educação Continuada Alfabetização e Diversidade - SECAD, e do Fundo de Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE.


Instituição Executora: NEAB/UFES

Instituição financeira: FNDE
Público alvo: Professores (as), pedagogos (as), diretores (as)
Nº de vagas: 200
Categoria acadêmica: ESPECIALIZAÇÃO
Carga horária: 360 horas
Forma de oferta: Presencial
Período de vigência: Agosto de 2010 a novembro de 2011.


Coleção História Geral da África em português


8 volumes da edição completa.

Brasília: UNESCO, Secad/MEC, UFSCar, 2010.

Resumo: Publicada em oito volumes, a coleção História Geral da África está agora também disponível em português. A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos.


Download gratuito (somente na versão em português):

ISBN: 978-85-7652-123-5
ISBN: 978-85-7652-124-2
ISBN: 978-85-7652-125-9
ISBN: 978-85-7652-126-6
ISBN: 978-85-7652-127-3
ISBN: 978-85-7652-128-0
ISBN: 978-85-7652-129-7
ISBN: 978-85-7652-130-3
Informações Adicionais:

Senegal abre Festival de Arte Negra

Dakar/Senegal

Doudou Ndiaye Rose, o presidente senegalês, Abdoulaye Wade, abriu na última sexta-feira (10), no estádio Leopold Sedar Senghor, em Dakar, o 3º Festival Mundial de Artes Negras, com a presença de personalidades de diversos países do Continente Africano.


O Festival tem como tema o “Renascimento Africano” e o Brasil é o país convidado de honra e terá uma noite dedicada à exibição de suas riquezas musicais e outras manifestações artísticas. O Brasil está sendo apresentado como "terra da mestiçagem e da diversidade cultural". O encontro se prolongará até o dia 31 deste mês.


Presenças

Ainda sem confirmação oficial devem estar presentes grandes artistas brasileiros e grupos, entre os quais Chico César, Tereza Cristina, Rappin’ Hood e a Escola de Samba Império Serrano. Espetáculos de dança e paradas populares inspiradas nos tradicionais festivais brasileiros estão previstas para tomar as ruas senegalesas. Os sabores brasileiros também não serão esquecidos, com a presença de restaurantes com cardápios incluindo diversos pratos e especialidades brasileiras.

O show de abertura do Festival foi prestigiado por líderes de países do Continente Africano como da Mauritânia, Mohamed Ould Abdel Aziz, Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, e Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanha e contou com a apresentação do festejado mundiamente camaronês Manu Dibango, a beninense Angélique Kidjo, as sul-africanas do Mahotella Queens e os senegaleses Youssou Ndour, conhecido em várias partes do mundo onde já se apresentou, Baaba Mal e Ismael Lo.

Considerado o mestre dos mestres dos tambores, Doudou Ndiaye Rose, de 80 anos, encerrou o evento, comandando a apresentação do grande conjunto de percussionistas do Senegal.


Por: Redação: Antonio Lucio/Le Soleil/Dakar - Fonte: Afropress - 12/12/2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Por uma infância sem racismo


MARIE-PIERRE POIRIER

O Brasil é formado por muitas cores, vindas de quase todas as regiões do mundo. Essa combinação de diferentes povos e culturas é, sem dúvida, uma característica da população brasileira.

Mas, se essa diversidade é uma riqueza, por que ainda persistem desigualdades nas oportunidades?

Com o crescimento econômico brasileiro das últimas décadas, o analfabetismo caiu, a população tornou-se predominantemente urbana e o sistema de ensino superior passou por uma grande expansão.

Em geral, as desigualdades de renda diminuíram, resultado de políticas salariais e de transferência de renda aliadas a forte política de proteção social e expansão industrial. Mesmo assim, as desigualdades raciais persistiram e, em alguns aspectos, continuam críticas.

Embora as políticas públicas no país te nham sido construídas para todas as crianças, ainda não foram universalizadas em seus efeitos.

Estudos socioeconômicos e análises do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) mostram que os avanços alcançados não conseguiram ainda gerar impactos suficientes nas situações de desigualdades da população -sobretudo de crianças, adolescentes e mulheres negras e indígenas. A falta de acesso a serviços impõe obstáculos a negros e indígenas mesmo antes do nascimento.
Apenas 43,8% das grávidas negras têm acesso ao mínimo de sete consultas pré-natais, indicador que entre as brancas é de 72,4%.

Tal fato produz um efeito imediato e devastador na vida da criança.

Um bebê negro tem 25% mais chance de morrer antes do primeiro aniversário do que uma criança branca. Essa desigualdade é mais assustadora entre crianças indígenas, que têm duas vezes mais chances de não sobreviver aos primeiros 12 meses de vida em relação às crian as brancas.
O racismo também compromete o direito de aprender. Uma criança indígena tem quase três vezes mais chance de estar fora da escola do que uma criança branca. Da mesma forma, do total de 530 mil crianças de sete a 14 anos que não estudam, 62% são negras (Pnad, 2009).

Na adolescência, encontramos uma das faces mais cruéis do impacto do racismo. O Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) mostrou que um adolescente negro que vive nas cidades com mais de 100 mil habitantes tem 2,6 vezes mais risco de morrer vítima de homicídio do que um branco.

Quando se fala em pobreza, a iniquidade segue o mesmo perfil. No país, 45,6% das crianças vivem em famílias pobres (renda per capita de até meio salário mínimo). São 26 milhões de crianças nessa situação. Dessas, 17 milhões são negras.
A análise segundo a cor de pele confirma a desigualdade socioeconômica e revela uma profunda desigualdade racial. Entre as crianças brancas, a pobreza atinge 32,9%; entre as crianças negras, 56%.
As estatísticas oficiais mostram uma situação de desvantagem e exclusão que tem reflexos muito concretos na vida de crianças e adolescentes. A criança, ao vivenciar esse cotidiano de desigualdade, tem a percepção de que negros, brancos e indígenas ocupam lugares diferentes na sociedade.
Por isso, torna-se fundamental uma socialização que desconstrua essa percepção, contribuindo dessa forma para mudar a realidade.

A campanha que o Unicef acaba de lançar promove a reflexão sobre essas disparidades raciais. O objetivo é alertar a sociedade sobre o impacto do racismo na infância e na adolescência e estimular iniciativas de redução das desigualdades.
Não podemos aceitar que a cor da pele determine a vida de crianças. Afinal, qual sorriso é mais bonito? Qual vida vale mais? Reconhecer e lutar contra o impacto do racismo na infância é condição primordial para uma sociedade que desej a garantir a igualdade de oportunidades e a valorização da diversidade para todos.



MARIE-PIERRE POIRIER, 49, economista, é representante do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) no Brasil.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Grupo faz caminhada para divulgar Doença Falciforme

No próximo dia 30 de outubro será realizada a I Caminhada pelo Dia Nacional de Defesa dos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme. O roteiro a ser percorrido vai da Praça dos Namorados até a Assembléia Legislativa do Espírito Santo, em Vitória.

A caminhada começa às 9 horas da manhã. A promoção é da Associação de Pessoas com Doença Falciforme do Espírito Santo (Afes), em parceria com o projeto de extensão “Viva a Vida”, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Os organizadores convidam a participar não somente os portadores da doença mas também os familiares, profissionais de saúde e educação, estudantes, movimento sociais, cuidadores e demais interessados.

O evento serve para divulgação de informações sobre a doença falciforme e sobre serviços de referência no estado, tendo como mote a comemoração dos 100 anos de diagnóstico da doença.

A Afes mantém um site com informações sobre a doença falciforme. Os interessados podem encontrá-lo no seguinte endereço eletrônico: http://www.doencafalciforme.ufes.br/.

Confira o cartaz da caminhada em anexo.


Fonte: http://portal.ufes.br/node/1452


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Estatuto da Igualdade racial, válido desde 20 de outubro de 2010!

ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL

Depois de tramitar por quase uma década pelas duas casas legislativas do
país e ter sido sancionando pelo presidente Lula, o Estatuto da
Igualdade Racial passa a vigorar a partir de hoje, dia 20 de outubro. Trata-se da
lei que define uma nova ordem de direitos para os cidadãos negros
brasileiros.

Alcançando cerca de 90 milhões de brasileiros, o Estatuto da Igualdade
Racial, com seus 65 artigos, é um instrumento legal que possibilitará a
correção de desigualdades históricas, no que se refere às oportunidades
e direitos ainda não plenamente desfrutados pelos descendentes de
escravos do país. Uma parcela da população que representa, atualmente,
50,6% da sociedade. E que se encontra em situação desprivilegiada, tanto
no mercado de trabalho, quanto no que diz respeito à escolarização, às
condições de moradia, à qualidade de vida e saúde, de segurança e de
possibilidades de ascensão social.


O ministro da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
(SEPPIR), Eloi Ferreira de Araujo, vem percorrendo o país de modo a
estabelecer o diálogo com a sociedade civil organizada e autoridades
governamentais sobre a importância da implementação das medidas
apresentadas na nova lei; cuja a próxima fase será a de regulamentação.


De acordo com o ministro da Igualdade Racial, a lei 12,288/ 2010 é um
diploma de ação afirmativa voltado para a reparação das desigualdades
raciais e sociais, ainda derivadas da escravidão e do desenvolvimento
desigual que o país experimentou e ainda experimenta. O Estatuto da
Igualdade Racial dá as condições para a construção de um novo Brasil.

Aos profissionais de imprensa que desejem obter mais informações, segue
a síntese do Estatuto da Igualdade Racial e contato da Comunicação
Social da SEPPIR: (61) 3411-3696/3670, seppir.imprensa@planalto.gov.br



SÍNTESE DO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL
Projeto de Lei do Senado nº

213, de 2003 (nº 6.264, de 2005, na Câmara dos Deputados). Texto
Aprovado pelo Senado Federal, em 16.06.2010



  • Abrange uma população de cerca de 100 milhões de pessoas.
  • Estabelece uma nova ordem de interesse na sociedade brasileira,
uma vez que impactará todos os poderes da República e a sociedade.
  • Dialoga com o Plano Nacional de Mulheres e com o de Direitos
Humanos.
  • Gênero, juventude, quilombolas, empreendedorismo, são temas
transversalizados em todo o texto desta Lei.



1 - CONTRA TODO PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO RACIAL

O Estatuto da Igualdade Racial estabelece que
discriminação racial ou étnico-racial é toda distinção, exclusão,
restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem
nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o
reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de
direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político,
econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública
ou privada.
Estabelece o que é população negra: o conjunto de
pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou
raça usado pelo IBGE, ou que adotam autodefinição análoga. Deixa
explícito portanto o sujeito de direitos.



2 - GARANTE AS AÇÕES AFIRMATIVAS E OS MEIOS PARA A SUA IMPLEMENTAÇÃO

As ações afirmativas permeiam todo o Estatuto da
Igualdade Racial e estabelece que são os programas e medidas especiais
adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das
desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades,
com o objetivo de reparar as distorções e desigualdades sociais e demais
práticas discriminatórias adotadas, nas esferas públicas e privadas,
durante o processo de formação social do País, em todos os setores, como
na educação, cultura, esporte e lazer, saúde, segurança, trabalho,
moradia, meios de comunicação de massa, financiamento público, acesso a
terra, à justiça, e outros.


3 - SAÚDE

São fixadas as diretrizes da política nacional de saúde
integral da população negra, já detalhados na Portaria 992, de 13 de
maio de 2009, do MS. Estabelece a participação de representantes do
movimento negro nos conselhos de saúde, a coleta de dados desagregados
por cor, etnia e gênero; o estudo e pesquisa sobre o racismo e saúde da
popuilação negra, bem como acesso universal e igualitário ao SUS para
promoção, proteção e recuperação da saúde da população negra.
Os moradores das comunidades de remanescentes de
quilombos serão beneficiários de incentivos específicos para a garantia
do direito à saúde, incluindo melhorias nas condições ambientais, no
saneamento básico, na segurança alimentar e nutricional e na atenção
integral à saúde.


4 - EDUCAÇÃO

Esta Seção reforça a Lei 10.639/2003, que obriga o estudo
da história geral da África e da história da população negra no Brasil
em escolas públicas e privadas.

São asseguradas as ações afirmativas para a ampliação do
acesso da população negra ao ensino gratuito; fomento à pesquisa e à
pós-graduação com incentivos a programas de estudo voltados para temas
referentes às relações étnicas, aos quilombolas e às questões
pertinentes à população negra; programas para aproximação de jovens
negros e negras às tecnologias avançadas.


5- CULTURA, ESPORTE E LAZER

Reconhece as Sociedades Negras, Clubes Negros, e outras
formas de manifestação coletiva da população negra com trajetória
histórica comprovada, como patrimônio histórico e cultural. Assegura os
direitos culturais dos remanescentes das comunidades quilombolas. Afirma
que haverá incentivo à celebração das personalidades e das datas
comemorativas relacionadas ao samba e a outras manifestações culturais
de matriz africana. Garante o registro e proteção da capoeira como bem
de natureza imaterial e o seu reconhecimento como desporto de criação
nacional - o que facilitará o acesso a recursos públicos e privados.
Faculta o ensino da capoeira nas instituições públicas e privadas pelos
capoeiristas e mestres tradicionais, pública e formalmente
reconhecidos.



6 - LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE CRENÇA E DIREITO AO LIVRE EXERCÍCIO
DOS CULTOS RELIGIOSOS E COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Garante a liberdade de consciência e crença e assegura o
livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana e a proteção,
na forma da lei, aos locias de culto e liturgias, ente outros direitos,
inclusive acesso aos meios de comunicação, para a sua divulgação.
Assegura a participação proporcional de representantes das religiões de
matrizes africanas, ao lado da representação das demais religiões, em
comissões, conselhos, órgãos e outras instâncias de deliberação
vinculadas ao Poder Público.

Assegura que o poder público adotará as medidas
necessárias para o combate à intolerância com as religiões de matrizes
africanas e à discriminação de seus seguidores.



7 - ACESSO À TERRA

Está assegurada a elaboração e implementação de
políticas públicas para promover o acesso da população negra a terra e
às atividades produtivas no campo, ampliando e simplificando o seu
acesso ao financiamento agrícola, assegurando assistência técnica e o
fortalecimento da infraestrutura para a comercialização da produção, e
promovendo a educação e a orientação profissional agrícola para os
trabalhadores negros e as comunidades negras rurais.
Assegura que os remanescentes das comunidades dos
quilombos que estão ocupando suas terras terão a propriedade definitiva,
devendo o Estado emitir os títulos respectivos e afirma que os
quilombolas se beneficiarão de todas as iniciativas previstas nesta Lei
e em outras leis para a promoção da igualdade


8- ACESSO À MORADIA ADEQUADA

Estabelece que o poder público garantirá políticas
públicas para assegurar o direito à moradia adequada da população negra
que vive nas favelas, cortiços, áreas urbanas subutilizadas, degradadas
ou em processo de degradação; com políticas de infra-estrutura e
equipamentos comunitários e a assistência técnica e jurídica para a
construção, a reforma ou a regularização fundiária da habitação.
Afirma que os programas, projetos e outras ações
governamentais no âmbito do Sistema Nacional de Habitação de Interesse
Social - SNHIS devem considerar as peculiaridades sociais, econômicas e
culturais da população negra e os conselhos deste Sistema, constituídos
para a aplicação do Fundo Nacional da Habitação de Interesse Social
(FNHIS), deverão ter a participação das organizações e movimentos
representativos da população negra.


9 - TRABALHO

Afirma que o poder público promoverá ações que assegurem
a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho para a população
negra, inclusive mediante a implementação de medidas visando à promoção
da igualdade nas contratações do setor público e o incentivo à adoção de
medidas similares nas empresas e organizações privadas. Afirma que o
poder público promoverá ações para elevação de escolaridade e
qualificação profissional nos setores da economia que contém alto índice
de ocupação por trabalhadores negros de baixa escolarização, o que
inclui as trabalhadoras domésticas.
Estabelece que o Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT -
formulará programas e projetos para a inclusão da população negra no
mercado de trabalho e orientará a destinação de recursos para seu
financiamento.

Estimula o empreendedorismo negro, garantindo incentivo à
criação e manutenção de microempresas administradas por pessoas
autodeclaradas negras e às atividades voltadas ao turismo étnico.

Possibilita a que o poder executivo federal estabeleça
critérios para provimento dos cargos e funções de confiança, destinados
a ampliar a participação de negros.


10 - MEIOS DE COMUNICAÇÃO

A produção veiculada pelos órgãos de comunicação
valorizará a herança cultural e a participação da população negra na
história do País e a igualdade de oportunidades para a participação dos
negros nos filmes, peças publicitárias, sempre respeitando as produções
publicitárias quando abordarem especificidades de grupos étnicos não
negros.
Os Órgãos e entidades da administração pública federal
direta, autárquica ou fundacional, as empresas públicas e sociedades de
economia mista federais deverão incluir cláusulas de participação de
artistas negros nos contratos de realização de filmes, programas ou
quaisquer outras peças de caráter publicitário. Respeitado as
ações/filmes com identidade etnica específica.



11 - CRIA O SISTEMA NACIONAL DE PROMOÇAO DA IGUALDADE

RACIAL - SINAPIR - forma pela qual o Estado Brasileiro se organizará
para a efetiva promoção da igualdade racial.
Fortalece a Secretaria de Políticas de Promoção da
Igualdade Racial - SEPPIR/PR, o Conselho Nacional de Promoção da
Igualdade Racial - CNPIR, o Movimento Negro, legaliza o Fórum
Intergovernamental de Promoção da igualdade Racial - FIPIR.
Incentiva a criação de conselhos de promoção da igualdade
racial paritários nos Estados, Distrito Federal e Municípios, inclusive
com priorização de repasse de recursos referentes aos programas e
atividades previstos nesta Lei aos Estados, Distrito Federal e
Municípios que tenham criado os conselhos.


12- DAS OUVIDORIAS PERMANENTES E DO ACESSO À JUSTIÇA E À SEGURANÇA.

Assegura que poder público federal instituirá Ouvidorias
Permanentes em Defesa da Igualdade Racial, para receber e encaminhar
denúncias de preconceito e discriminação com base em etnia ou cor e
acompanhar a implementação de medidas para a promoção da igualdade.
Afirma que o Estado adotará medidas especiais para coibir
a violência policial incidente sobre a população negra e implementará
ações de ressocialização e proteção da juventude negra em conflito com a
lei e exposta a experiências de exclusão social.



13 - DO FINANCIAMENTO DAS INICIATIVAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL

Estabelece que nos planos plurianuais e nos orçamentos
anuais da União deverão ser observada a implementação das políticas de
ação afirmativa. E que o Poder Executivo está autorizado a adotar
medidas necessárias para a adequada implementação das políticas de
promoção da igualdade racial, podendo estabelecer patamares de
participação crescente dos programas de ação afirmativa nos orçamentos
anuais


14 - DISPOSIÇÕES FINAIS

O Art. 59 estabelece que o Poder Executivo Federal criará
instrumentos para aferir a eficácia social das medidas previstas nesta
Lei e efetuará seu monitoramento constante, com a emissão e a divulgação
de relatórios periódicos, inclusive pela rede mundial de computadores.

Os demais artigos aperfeiçoam a legislação
antidiscriminatória existente.



Fonte: http://www.portaldaigualdade.gov.br

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

EM BREVE INFORMAÇÕES SOBRE O III SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS AFRO-BRASILEIRAS, EM NOVEMBRO 2010!!!!

Curso de Especialização "Relações Étnico-Raciais Afro-brasileiras e Educação Inclusiva: Formação de Professores para a Diversidade"

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS AFRO-BRASILEIRAS E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA DIVERSIDADE 2010

Conforme a demanda formulada pelo Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Superior e da Secretaria de Educação Continuada Alfabetização e Diversidade – SECAD/MEC, trata-se de curso de pós-graduação lato sensu voltado para a formação continuada e pós-graduada de educadores de escolas públicas da Educação Básica em exercício ou em processo de inserção nas escolas de ensino fundamental ou médio, a realizar-se por meio
da educação presencial. Tendo por objetivo atender ao disposto na Lei 10.639 de 2003, e contribuir para a desconstrução de um saber fazer preconceituoso e discriminatório no campo da educação. Assim, a proposição por se construir uma prática pedagógica com um saber fazer que respeite as diferenças e a diversidade.

VIGÊNCIA DO CURSO:
  • Início: Setembro de 2010
  • Término: Dezembro de 2011

HORÁRIOS DAS AULAS:
Sextas-feiras: 18h às 22h
Sábados: 08h às 12h e 14h às 18h

Intervalos:
10h às 10h20 ; 15h30min às 15h50 min; 20h às 20h20 min.


CORPO DOCENTE

Profº. Dr. Amauri Mendes (UEZO/RJ)
Profª. Drª. Aissa Afonso Guimarães (CAR/UFES)
Profª. Ms. Dulcinéa Benedicto Pedrada (CE/UFES)
Profª. Drª. Edna Castro de Oliveira (PPGE/CE/UFES)
Profº Ms. Gustavo Forde (PPGE/NEAB/IFES)
Profª Dr. Henrique Cunha – (UFC- CE)
Profª. Drª Kiusam Regina de Oliveira (PMD/SP)
Profª. Ms. Leomar Vazzoler (UFF/NEAB/SEMCID)
Profª Dr.ª Maria Aparecida Santos C.Barreto
(PPGE/NEAB/UFES)
Profª Ms. Maria das Dores Silva – (PPGE/UFES)
Profª. Ms. Marluce Leila Simões – (PPGE/UFES)
Profª Drª. Nelma Gomes Monteiro (PPGE/UFES)
Profº. Dr. Osvaldo Martins (CCHN/NEAB/UFES)
Profª Ms. Patricia Rufino (PPGE/NEAB/UFES)
Profº Drº. Robson Loureiro (CE/UFES)
Profª Drª. Therezinha Maria Schuchter de Oliveira
(DEPS/CE/UFES)
Profº. Ms.Washington Siqueira (PPGHIS/NEAB/UFES)
Profª. Ms. Yasmin Poltronieri (CEAFRO/PMV/ES

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

CAPIXABA ELISA lUCINDA É INDICADA AO TROFÉU PERSONALIDADES NEGRAS DA FUNDAÇÃO PALMARES 2010!

Começa votação das indicadas ao Troféu Palmares


A eleição das três homenageadas será pela Internet. Veja como e participe!
As personalidades femininas que receberão o Troféu Palmares, este ano, serão escolhidas em votação aberta, a partir de hoje (06/08/10), pela Internet. As três homenageadas serão escolhidas entre as 15 mulheres selecionadas a partir de uma ampla consulta, envolvendo todo o quadro funcional da Fundação Cultural Palmares - servidores, funcionários e terceirizados.

Essa é a terceira edição do Troféu, instituído para homenagear personalidades da sociedade brasileira que contribuem para o exercício do respeito à diversidade e à cidadania, com especial atenção à causa afro-brasileira. Outro diferencial deste ano é a ênfase na questão de gênero: somente mulheres estão concorrendo ao prêmio, que será entregue durante as comemorações do 22º aniversário da Fundação Cultural Palmares.

O PROCESSO - A escolha das homenageadas começou em julho último, com a indicação de mais de 30 candidatas, pelo corpo funcional da Palmares. Desta primeira lista, o corpo diretivo da Fundação selecionou os 15 nomes que participarão da votação aberta (ver lista). Cinco para cada um dos campos previstos pelo regulamento - o cultural, o social e o religioso.

A votação aberta começa hoje e prossegue até o próximo dia 15, bastando para isso clicar aqui e seguir as instruções, pois o sistema é auto-explicativo. As candidatas mais votadas em cada campo receberão o Troféu Palmares 2010, no próximo dia 20, no Teatro Nacional de Brasília, constituindo-se no ponto alto das atividades comemorativas do aniversário da Fundação.

Aliás, as homenagens da Palmares ao sexo feminino não se resumem à entrega do Troféu. Fechando a noite do dia 20, acontecerá o show Mães D´ Água, protagonizado por sete talentosas cantoras negras do Brasil: Alaíde Costa, Daúde, Luciana Mello, Margareth Menezes, Mart´nália, Paula Lima e Rosa Maria, que sobem ao palco acompanhadas por uma banda-base e uma super orquestra de 45 músicos.

O TROFÉU - O Troféu Palmares foi instituído em 2008, para homenagear personalidades brasileiras, por seu trabalho em defesa da sociedade. No primeiro ano de realização, receberam a estatueta a atriz Zezé Mota, a Yalorixá Mãe Stella de Oxóssi e o ministro da Cultura, Juca Ferreira. No ano passado, os agraciados foram Mãe Beata de Iemanjá, Esther Grossi e Haroldo Costa.



Confira mais detalhes e vote site da Fundação:
http://www.palmares.gov.br

EDITAL do Programa Nacional de Patrimônio Imaterial - PNPI ABRE INSCRIÇÕES para seleção!

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan abriu as inscrições para o Edital do Programa Nacional de Patrimônio Imaterial - PNPI de apoio e fomento a ações de salvaguarda. Serão selecionados, em duas fases, projetos técnicos de documentação e melhoria das condições de sustentabilidade dos saberes como modos de fazer, formas de expressão, festas, rituais, celebrações e espaços que abrigam práticas culturais coletivas vinculadas às tradições de comunidades afro-brasileiras, indígenas, ciganas, de descendentes de imigrantes, entre outros. Os recursos para implementação dos projetos vencedores chegam a R$ 800 mil.

Os projetos devem ser apresentados até o dia 13 de setembro e serão avaliados por uma Comissão Especial de Seleção que será composta por no mínimo 15 e no máximo 30 membros efetivos ou substitutos, sendo dois representantes do Iphan, além de profissionais com notória competência no campo de abrangência do Edital.

O material que for pedido aos participantes, tanto na primeira quanto da segunda fase, deverá ser enviado a sede do Iphan, por via postal, aos cuidados do Departamento de Patrimônio Imaterial – DPI. Os habilitados na primeira fase deverão enviar, em no máximo 8 dias, a contar da data da publicação do resultado da primeira fase no Diário Oficial da União, toda a documentação complementar para a celebração de convênio.

As instituições interessadas podem concorrer com apenas um projeto e devem ter experiência comprovada no desenvolvimento de ações em pelo menos uma das seguintes áreas: pesquisa e documentação histórica e/ou etnográfica, educação, apoio a comunidades e preservação cultural. Entre os critérios de avaliação estão a clareza da justificativa e coerência do projeto, a razoabilidade dos custos e a forma de excussão do cronograma e a importância da continuidade da prática do bem cultural imaterial em questão e sua valorização.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

COORDENAÇÃO PRÓ TEMPORE CONNEABS

CARÍSSIMOS COLEGAS,





INFORMAMOS QUE O NEAB/UFES ASSUME MAIS UM DESAFIO NA SUA TRAJETÓRIA, A COORDENAÇÃO PRO-TEMPORE DO CONSÓRCIO DOS NUCLEOS DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS (CONNEABS). SÃO MUITOS OS COLABORADORES QUE DE DIREFENTES MODOS AUXILIARAM E AUXILIAM ESSA NOSSA CONSTRUÇÃO, PRINCIPALMENTE, AS ENTIDADES DO MOVIMENTO NEGRO CAPIXABA, INSTÂNCIAS GOVERNAMENTAIS DE DIFERENTES ESFERAS (FEDERAL,ESTADUAL E MUNICIPAL), FÓRUM ESTADUAL, MUITOS OUTROS PARCEIROS E COLABORADORES QUE ESTÃO CONOSCO NESTA CAMINHADA FIRMANDO UM PACTO CONTRA O RACISMO E TODAS AS FORMAS DE INJUSTIÇAS SOCIAS. O DESAFIO ESTÁ COLOCADO, AO MESMO TEMPO TEMOS UM RECONHECIMENTO NACIONAL DO NOSSO TRABALHO!!! CONTAMOS COM O APOIO DE TODOS!!!



PROFª MARIA PARECIDA SANTOS CORRÊA BARRETO - PPGE/CE/NEAB/UFES
Coordenadora Pró Tempore do CONNEABS

domingo, 25 de julho de 2010

"Candomblé" ganha prêmio internacional com Infografia.

O infografista Ary Moraes e a repórter Clarissa Monteagudo receberam o prêmio de Excelência Jornalística 2010 da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), pela infografia "Candomblé". O trabalho foi publicado no EXTRA do dia 25 a 31 de janeiro de 2009, durante a série de reportagens "Inimigos de fé". O júri destacou o formato das páginas que permite fazer uma coleção com informações históricas e culturais sobre o candomblé, elogiou o uso das cores e a integração entre a infografia e o tema das reportagens, que abordaram o preconceito contra religiões de matriz africana no Brasil. O prêmio SIP foi criado para estimular a liberdade de expressão e premiar a excelência jornalística em todo o continente americano. A entrega do prêmio a Ary Moraes e Clarissa Monteagudo será durante a 6ª Assembleia Geral da SIP no México.

O grande prêmio SIP foi concedido ao jornalista venezuelano Guillermo Zuloaga, por ser um símbolo na luta da liberdade de expressão no seu país.

Lula sanciona lei que cria a Universidade Luso-Afro-Brasileira

Presidente Lula assina a sanção da lei que cria a Unilab.

Foi sancionada na tarde desta terça-feira, 20, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a lei que cria a Universidade Federal da Integração Luso-Afro Brasileira (Unilab). A Universidade atuará em cooperação com os países de língua portuguesa da África.

A nova universidade será instalada no município de Redenção (CE) e as obras do campus têm início previsto para 2011. Até a conclusão, as atividades serão desenvolvidas em instalações provisórias cedidas pela prefeitura da cidade.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ser uma alegria o Congresso Nacional ter aprovado a criação da Unilab. “É uma forma do Brasil, aos poucos, pagar a dívida com os povos africanos, que não pode ser mensurada em dinheiro, mas em parceria, em solidariedade.”

Ele lembrou também que Redenção foi a cidade escolhida para abrigar a Unilab por ter sido a primeira a abolir a escravidão, cinco anos antes da Lei Áurea.

Durante a cerimônia de sanção da lei, o ministro da Educação, Fernando Haddad, lembrou que a Unilab é a 14ª universidade federal criada pelo presidente Lula. Dessas, 12 já estão em funcionamento. As duas últimas, aprovadas este ano pelo Congresso Nacional, são a Universidade da Integração Latinoamericana (Unila), cujas aulas devem começar no segundo semestre de 2010, e a Unilab, que deve iniciar suas aulas no início de 2011.

O ministro Fernando Haddad reiterou em seu discurso que Unila e Unilab têm em comum a busca pela integração internacional. “Durante a concepção do projeto pedagógico da Unilab – que agora é lei – houve a preocupação de que uma parte da formação do aluno seja feita na África, e continuamos trabalhando para que o diploma seja válido lá também, de forma que o estudante volte a seu país e possa contribuir para o desenvolvimento local”, afirmou o ministro.

Inclusão – A lei que cria a Unilab foi sancionada no mesmo evento da sanção do Estatuto da Igualdade Racial. O ministro da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Eloi Ferreira, falou sobre a importância das ações afirmativas e do Programa Universidade para Todos (ProUni) para a inclusão da comunidade afrodescendente na universitária.

“Ninguém quer cotas para sempre, mas elas são um tipo de ação afirmativa, e com elas podemos inovar na inclusão de negros e negras na universidade” , disse.

Ele lembrou também que mais de 300 mil beneficiados pelo ProUni são negros ou pardos. De acordo com dados da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, 45% dos 704 mil beneficiados pelo ProUni desde o início do programa se autodeclararam afrodescendentes. O presidente Lula lembrou também o encontro, ocorrido há algumas semanas, com os futuros formandos de medicina do ProUni. “Quando pudemos imaginar que uma menina negra pobre da periferia chegaria numa faculdade de medicina? Eu e Haddad tiramos foto com cada um deles, porque daqui a muitos anos teremos muito orgulho de ter participado disso.” ele também afirmou que os bolsistas do ProUni estão entre os melhores universitários do século 21.

Seleção – A projeção é de que a universidade atenda 5 mil estudantes de graduação, dos quais 50% serão brasileiros e 50% de países africanos. A seleção será feita a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, para os estudantes brasileiros, metade das vagas será destinada aos egressos do ensino médio público.

Inicialmente a universidade abrangerá cinco áreas do conhecimento: energia e tecnologias; gestão pública; saúde pública; educação pública e agricultura.

Os cursos de enfermagem, agronomia, administração pública, licenciatura em ciências da natureza e matemática e engenharia de energia já serão ofertados em 2011, cada um com 70 vagas. Para atender esse público, serão selecionados, a partir deste ano, docentes e técnicos administrativos. Até 2013 o quadro da instituição contará com 300 docentes e 208 técnicos administrativos.

O projeto da Unilab prevê que a instituição seja uma universidade residencial, em que os estudantes possam morar no campus. Para viabilizar que a estrutura necessária seja oferecida, a universidade firmará convênios de cooperação com instituições de ensino superior dos países parceiros.

Luciana Yonekawa

Fonte: MEC

domingo, 11 de julho de 2010

Grupo de Estudos NEAB-UFES

Amanhã, dia 12 de julho de 2010, às 16hs, na sala 16 do PPGE/CE/UFES,acontecerá no NEAB-UFES o 2º Encontro do Grupo de Estudos do Núcleo, com a Leitura do Regimento do NEAB!Participe!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

FÓRUM DE EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL

AOS INTERESSADOS, ATENÇÃO!!
NO DIA 13 DE JULHO, ACONTECERÁ NO CENTRO DE EDUCAÇÃO/UFES O FÓRUM DE EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL. SERÁ REALIZADO NA SALA 4, DO IC-IV, ÀS 14 HORAS!!
AGENDE-SE! E COMPAREÇA!

terça-feira, 29 de junho de 2010

OS MOVIMENTOS NEGROS CAPIXABAS E AS AÇÕES AFIRMATIVAS. A TRAJETÓRIA DAS "COTAS SOCIAIS" NA UFES.

PAINELISTAS

PROFº DR. AHYAS SISS, UFRM/RJ
PROFº DR. AMAURI MENDES PEREIRA, UEZO
PROFª DRª. MARIA APARECIDA SANTOS CORRÊA BARRETO, UFES
PROFº DR. ANTÔNIO CARLOS MORAES, UFES

08 DE JULHO DE 2010
A PARTIR DAS 13H30
AUDITÓRIO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO - IC-IV, UFES

quarta-feira, 16 de junho de 2010

PORTAL BUALA.ORG

O primeiro portal interdisciplinar de reflexão, crítica e documentação das culturas africanas contemporâneas em língua portuguesa, com produção de textos e traduções em francês e inglês. A língua portuguesa, aqui celebrada na diversidade de Portugal, Brasil e África, dialoga com o mundo.
Buala.org pretende inscrever a complexidade do vasto campo cultural africano e diáspora negra em acelerada mutação económica, política, social e cultural. Problematizar questões ideológicas e históricas, entrelaçando tempos e legados. Saber quais são os grandes desafios do continente e os protagonistas da cultura africana, como podemos pensar paradigmas novos nas relações de força? No fundo, desejamos criar novos olhares, despretensiosos e descolonizados, a partir de vários pontos de enunciação da África contemporânea.
O seu funcionamento vai depender da adesão das pessoas. Vimos por isso pedir para divulgarem e unir esforços para continuarmos juntos, apelando à vossa colaboração: esperamos artigos (publicados ou inéditos), imagens, sugestões.
O BUALA tem o apoio da Casa das Áfricas [Brasil] e da Fundação Calouste Gulbenkian [Portugal], que tornaram possível a implementação deste projeto.

Fonte: Casa das Áfricas

WWW.BUALA.ORG

CONFIRA!!

domingo, 13 de junho de 2010

Novo site do IPEAFRO está no ar!

www.ipeafro.org.br




O Instituto de Pesquisas e Estudos Afro Brasileiros, no Rio de Janeiro, visa cooperar com a população negra para recuperar sua história e valores culturais e para manter e expandir o respeito à sua identidade, sua integridade e sua dignidade étnica e humana. Atua nas áreas de ensino, pesquisa, cultura e documentação. Vale conferir, principalmente pelo suporte e referências pedagógicas disponibilizadas pelo Instituto no site!

Projeto CINE NEGRITUDE IFES RJ

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

II SEMINÁRIO NACIONAL DE AFRICANIDADES E AFRODESCENDÊNCIA - NEAB-UFES



Entendendo a sua responsabilidade social com a educação e com o processo de inclusão social, convida os colegas para o diálogo permanente entre as diferentes instâncias de produção de saberes, para contribuir para a elaboração de políticas educacionais e para a responsabilidade de efetivar uma educação com a cosmovisão africana e as especificidades da sociedade brasileira como processo de dominação opressivo sobre os africanos e afrodescendentes nos diversos espaços geográficos da sociedade brasileira formam o núcleo de orientação conceitual desta formação.

A Universidade Federal do Espírito Santo, por meio do Centro de Educação – Programa de Pós-graduação em Educação e do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e o Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, da Universidade Federal do Ceara, em parceria da Fundação Ceciliano Abel de Almeida promoverá nos dias 11 a 14 de maio de 2010 - na UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO-UFES-ES, o II SEMINARIO NACIONAL AFRICANIDADES E AFRODESCENDENCIA com o tema “ FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HISTORIAS DE VIDA”.